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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

POEMA - AS MÃOS DE MEU PAI - MÁRIO QUINTANA - feliz dia dos pais.

As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuis
sobre um fundo de manchas já da cor da terra
- como são belas as tuas mãos
pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram da nobre cólera dos justos…
Porque há nas tuas mãos, meu velho pai, essa beleza que se chama simplesmente vida.
E, ao entardecer, quando elas repousam nos braços da tua cadeira predileta,
uma luz parece vir de dentro delas…
Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente, vieste alimentando na terrível solidão do mundo,
como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento?
Ah, como os fizeste arder, fulgir, com o milagre das tuas mãos!
E é, ainda, a vida que transfigura as tuas mãos nodosas…
essa chama de vida – que transcende a própria vida…
e que os Anjos, um dia, chamarão de alma.
Autor:  Mario Quintana 
FELIZ DIA DOS PAIS 09/08/2015
Geozine


POEMA - DEFINIÇÃO DE PAI - feliz dia dos pais.


Pai que aos olhos da criança é herói
Pai que aos olhos do jovem é vilão

Pai que aos olhos do adulto é um amigo

Pai que aos olhos do velho é saudade
Quando eu te via como herói
Não sabia quase nada da vida

Sentia-me seguro ao seu lado

Eu só queria ser seu filho
Quando eu te vi como vilão
Pensava que já sabia tudo sobre a vida

Não queria proteção

Eu só queria ser herói
Quando eu te vi como amigo
Pude me dar conta dos erros cometidos
Foi quando realmente te conheci

Que entendi o sentido da vida

Quando me dei conta de sua falta
A idade já havia me alcançado

Você já não era mais herói, nem vilão

Nem amigo e nem solidão
Você virou soma de tudo aquilo que foi
De tudo aquilo que eu pensei que fosse

A síntese da vida que hoje eu vivo

A minha definição da palavra PAI!

Autor: Luis Alves.
Fonte de pesquisa: http://www.esoterikha.com/presentes/poemas-para-o-dia-dos-pais-de-mario-quintana-as-maos-do-meu-pai.php
FELIZ DIA DOS PAIS.
GEOZINE

POEMA - SONETO 18 de Willian SHAKESPEARE -

Como hei de comparar-te a um dia de verão?
És muito mais amável e mais amena:

Os ventos sopram os doces botões de maio,
E o verão finda antes que possamos começá-lo:
Por vezes, o sol lança seus cálidos raios,
Ou esconde o rosto dourado sob a névoa;
E tudo que é belo um dia acaba,
Seja pelo acaso ou por sua natureza;
Mas teu eterno verão jamais se extingue,
Nem perde o frescor que só tu possuis;
Nem a Morte virá arrastar-te sob a sombra,
Quando os versos te elevarem à eternidade:
Enquanto a humanidade puder respirar e ver,
Viverá meu canto, e ele te fará viver.
Autor: Willian Shakespeare

Fonte de Pesquisa Foto: https://www.flickr.com/photos/publicdomainreview/9606524409
Geozine.